domingo, 13 de março de 2011

Chapolin - El Chapulín Colorado








El Chapulín Colorado (intitulado Chapolin no Brasil) foi uma série de televisão mexicana do gênero comédia. Foi criado e interpretado pelo ator e escritor Roberto Gómez Bolaños e foi originalmente exibida como programa independente entre 01 de setembro de 1970 e 14 de outubro de 1979; foi esquete do Programa Chespirito de 1980 a 1992.
El Chapulín Colorado alcançou grandes índices de popularidade em toda a América Hispânica, bem como no Brasil, Estados Unidos, entre muitos outros países. Em 2010, o programa completou 40 anos ininterruptos de exibição na televisão mundial.
A partir do dia 18 de fevereiro de 2013, o programa voltou a ser exibido no SBT, logo após o seriado Três é Demais, mas sua exibição não durou muito, pois no dia 11 de março do mesmo ano ocorreu o retorno do seriado Arnold.


El Chapulín Colorado foi exibido na televisão mexicana pela primeira vez em 1970, na TV TIM (Televisión Independiente de México), como um quadro do programa Los Supergenios de la Mesa Cuadrada (Chespirito). Deste programa, além de Bolaños, também participavam os atores Rubén Aguirre, María Antonieta de las Nieves e Ramón Valdés. A partir de 1973, o Chapolin passou a ter um programa próprio (uma sitcom), já pela Televisa, que perdurou até 1979. De 1980 a 1992, a série fez parte do Programa Chespirito, que possuía vários quadros.
O nome "chapulín", (possivelmente de origem idiomática Nahuatl ou Asteca), é oriundo de uma espécie de gafanhoto, pertencente ao género Sphenarium, bastante popular no México, sendo utilizada como iguaria.


Em 1984, Sílvio Santos, proprietário da emissora brasileira SBT, comprou alguns episódios das duas séries (El Chavo del Ocho e El Chapulín Colorado), juntamente com algumas novelas da empresa mexicana Televisa, e começou a exibi-las ao meio-dia, no programa do Bozo. Foi um sucesso, e logo Chapolin ganhou espaço próprio na programação exibido diariamente em dois horários, precedendo ao programa Chaves. Na época, somente 26 episódios estrearam. Depois o SBT comprou em 1988 um novo lote, dos quais só 2 episódios (que estrearam em 2006) são conhecidos.
  • em 1990, o SBT comprou um novo lote, época em que Chapolin se torna programação de horário nobre da emissora. Na época 76 episódios foram apresentados e mais inéditos estreariam entre 2005 e 2007. Neste lote, esquetes que acompanhavam os episódios foram canceladas, e para isso o SBT juntava episódios menores para preencher a programação ("A Vingança" que era acompanhada de "O Vampiro", no lugar da esquete do "Dr Chapatin", por exemplo), e os clipes em espanhol também foram cortados;
  • em 1991, dividiu revistas em quadrinhos com o Chaves pela Editora Globo. Seu nome era grafado como Chapolim ;
  • também em 1991, estrelou um jogo de Video game para a plataforma Master System. A Tec Toy, empresa que detêm a licença da Sega no país, adaptou o jogo Ghost House trocando o personagem principal pelo Chapolin Colorado ;
  • em 1992, foi comprado pelo SBT um novo lote de episódios cuja maioria estreou em 2006;
  • em agosto de 1998, estréia misteriosamente a 2ª parte do famoso episódio Juleu e Romieta, o primeiro do lote de 1992 que estreou no Brasil. O episódio só seria reexibido 8 anos depois, em 2006;
  • em 1999, estreou dublado no SBT o episódio de 1981 Aventuras em Marte, vindo para o Brasil no lote de 1992 e no qual o herói ajuda alguns astronautas a chegarem ao planeta Marte.
O seriado deixou de ir ao ar pelo SBT em 2 horários diários regularmente em 1997 após um período recorde para programas do gênero, de 13 anos de exibição praticamente ininterrupta (superado apenas pelo seu co-irmão Chaves, então com 13 anos também), tendo passado a ser exibido pelo SBT apenas nos fins de tarde de segunda a sábado entre janeiro e novembro de 1998 – embora o SBT tenha voltado a exibir episódios esporadicamente em vários momentos, desde então. O seriado voltou a ser exibido pela emissora de segunda-feira a sábado sempre apenas na hora do almoço em 31 de dezembro de 2001, uma segunda-feira, voltando a ser extinto em 24 de setembro de 2004.
Retornou à grade de programação aos sábados a partir de 13 de novembro de 2004, quando foram exibidos vários episódios e esquetes inéditos bem como alguns considerados perdidos, que apareceram após uma remasterização (porém, também 9 episódios deixaram de ser exibidos nessa leva remasterizada e encontram-se hoje perdidos). Outra novidade foi a estréia das esquetes do Dr. Chapatín e a liberação dos clipes em espanhol, e por baixa audiência devida sobretudo à pouca divulgação da emissora saiu do ar em 17 de março de 2007 cedendo espaço para a seriado norte-americano Eu, a Patroa e as Crianças. No entanto, retornou no dia 30 de julho de 2008 de segunda a sábado sempre na hora do almoço, e sua exibição conseguiu derrotar o Jornal Hoje (exibido no mesmo horário) com 12 pontos contra 11 do noticiário, de acordo com o IBOPE. Porém, foi retirado novamente da programação em 2 de maio de 2009.
A partir do dia 1º de novembro de 2009 começou a ser exibido às 20h30 no canal pago Cartoon Network, com a dublagem original. 2 inéditos foram exibidos: "A Herança" (1977) e "O Retrato do General Valdéz" (1976). A partir de 9 de janeiro de 2010 começou a ser exibido aos sábados também pelo canal TLN Network, com dublagem Maga. Várias aberturas dubladas foram exibidas, e um perdido: "Chapolin vemos, cérebros não sabemos". Em outubro de 2010, muda de horário no Cartoon Network: de 20h30 passa para as 22h30. Os episódios que o Cartoon Network exibia às 10h30 de sábado e às 11h30 de domingo deixam de ser exibidos para permanecerem às 22h30. Deixou de ser exibido pelo canal no fim de novembro de 2012.
No dia 4 de janeiro de 2010, o SBT recolocou novamente o programa em sua grade às 12h45, juntamente com as novidades de férias da emissora. Ficou diversas vezes em primeiro lugar no IBOPE. Mas no dia 30 de dezembro do mesmo ano ocorreu a sua última exibição, deixando mais uma vez a grade do SBT ao ser substituído por Eu, a Patroa e as Crianças. Retornou ao ar no dia 18 de fevereiro de 2013, exibido logo após o seriado Três É Demais, porém, em 9 de março do mesmo ano, foi retirado da programação devido a volta do seriado Arnold, que há um tempo estava sem ser exibido.
A dublagem original do seriado foi preservada em excelente qualidade, porém existem os problemas de direitos autorais que impediram a utilização da mesma no lançamento de DVDs, provocando então uma redublagem. Em razão disso, a Televisa comprou os direitos da dublagem original, podendo, a partir de então, utilizá-la quando quiser, como é o caso do canal Cartoon Network.


Os episódios da série enfocavam as aventuras diárias do Chapolin Colorado, um super-herói latino criado ao oposto da imagem dos super-heróis "enlatados" americanos: fraco, feio, medroso, pobre, burro, desajeitado, covarde, tonto, mulherengo, mas que no final sempre superava seus medos para assim vencer seus inimigos. Ao sinal de perigo, os personagens secundários repetiam o bordão "Oh, e agora, quem poderá me defender?", ao que Chapolin entrava em cena por meio de algum tipo de materialização repentina (frequentemente tropeçando ou fazendo alguma idiotice ao entrar em cena) respondendo "Eu!". Ele também mencionou no episódio "Treinamento para Super-Heróis" que ele precisa usar óculos, mas ele também afirma que uma regra do sindicato dos super-heróis proíbe o uso destes em "serviço" (ele até mencionou que o Superman tira os óculos antes de fazer seus heroismo por causa desta regra, não para manter a ententidade secreta). Esta ultima arfimação também explicaria, em parte, o porquê o Chapolin é tão desastrado e por vezes não nota coisas óbvias, mesmo quando elas estão na sua frente.
O personagem vestia-se com uma roupa vermelha dos pés à cabeça, com algo parecido com asas de pano nas costas, antenas na cabeça, as chamadas "Anteninhas de Vinil", calçados amarelos e um escudo dourado no peito em forma de coração com as iniciais CH em vermelho - é dada uma ênfase especial às Anteninhas, que se conectam diretamente a todas as terminações nervosas do corpo do herói e assim tinham com ele uma interação direta e funcionalidade total: detectam presenças de criminosos e outros seres malignos (na esmagadora maioria dos episódios); decodificam e traduzem idiomas e códigos secretos diversos ("O Bebê Jupiteriano", no qual traduziu uma mensagem enviada diretamente do planeta Júpiter); captam leituras de materiais tóxicos ou perigosos ("O Vazamento de Gás", onde captou leituras de vazamento de gás inflamável); recebem pedidos de socorro (praticamente todos os episódios); ativam recursos bio-eletrônicos especiais presentes no corpo do herói ("O Pistoleiro da Marreta Biônica", no qual ativou suas Anteninhas de Alta Velocidade para confrontar a supervelocidade de um inimigo) e assim por diante.
Ele ainda fazia uso de armas, como a Marreta Biônica, um martelo nas cores vermelho e amarelo, que não só pulverizava seus inimigos como voltava fielmente às mãos, tal como um bumerangue ou o martelo Mjolnir de Thor; a Corneta/Pistola Paralisadora, buzina de bicicleta que com um toque paralisa inimigos e objetos congelando sua movimentação até mesmo em pleno ar e com dois toques desfaz a paralisia; e as Pastilhas Encolhedoras (também Pílulas de Polegarina ou Pastilhas de Nanicolina), com as quais o Chapolin diminuía a um tamanho de aproximadamente 20 centímetros de altura para assim pegar inimigos desprevenidos ou acessar locais de pequena estatura.De acordo com o episódio " O presente de casamento ", ele só estudou até o 2ºano do primário. ele também apresenta ter uma técnica chamada chifrada de bode quando ia lutar com um karateca
Bolaños criou este personagem como uma completa oposição aos tradicionais super-heróis "enlatados" americanos para fins de transmissão de uma mensagem importante: a verdadeira coragem não consiste em não ter medo de nada, mas em vencer seus medos. Em adição a isso, Bolaños também criou o personagem Super Sam, como uma forma bem-humorada de criticar e satirizar a imagem "perfeita" dos tradicionais super-heróis americanos.
O seriado também faz inúmeras referências a outras obras e personagens da cultura popular. Mais notavelmente a saga "O Show Deve Continuar" pelo qual os atores Edgar Vivar e Roberto Bolaños receberam um prêmio em Nova York pela interpretação como O Gordo e o Magro nos dois primeiros episódios.


 Em um quadro do Programa Chespirito, Chapolin explica a origem de seu nome. Seu pai chamava-se "Pantaleon Colorado y Roto" (Calça Vermelha e Curta) e sua mãe "Luisa Lane" (piada ao nome Lois Lane de Superman). Seu padrinho estudava e colecionava insetos. Então escreveu o nome de 4 insetos em pedaços de papeis e os colocou dentro de um chapéu, pediu que alguém sorteasse e assim saiu o nome "Chapulin" (Gafanhoto) para o batismo. Os outros três insetos eram Libélula, Escarabajo (Escaravelho) e Gorgojo (Caruncho). Portanto, literalmente, o nome "Chapulin Colorado" quer dizer, em português, "Gafanhoto Vermelho", sendo seu nome completo "Chapulín Lane Colorado".


Com exceção de Chespirito, o elenco geralmente interpretava personagens diferentes a cada episódio. Normalmente, os personagens a serem salvos tinham o mesmo nome do ator ou atriz que o interpretava, e muitas vezes os atores faziam papeis similares como Florinda Meza sendo uma donzela e Carlos Villagrán como seu marido.
Ao longo dos anos, o elenco atuante no seriado pouco mudou. Todo elenco fixo de El Chavo del Ocho participou da série, sendo que María Antonieta de Las Nieves era regular até meados de 1973 quando passou a ser recorrente, enquanto Angelines Fernández, Horácio Gomez Bolaños e Raul Padilla foram recorrentes durante toda série, participando geralmente de episódios que exigiam um elenco superior a cinco ou seis atores.
Abaixo estão listados o nome de cada ator e o personagem ao qual interpretava. Após o ponto-e-vírgula, estão os personagens de aparição recorrente.


 Frases do chapolin ...
  • "Eu!" (geralmente logo após o "Oh! E agora, quem poderá me defender?")
  • "Não contavam com minha astúcia!" (em sua introdução em cena, ele completa com "Sigam-me os bons!")
  • "Eu acho…", e quando ele vai expor sua opinião. Ele nunca consegue completar a frase, na maioria das vezes é interrompido ou se atrapalha.
  • "Sim, eu vou…" ou "Eu faço…", ele se usa disso para esquivar-se de fazer algo perigoso.
  • "Já diz o velho e conhecido ditado/refrão…", e assim ele cita algum provérbio popular de forma totalmente errada, geralmente misturando dois ou mais ditados e após se enrolar ele completa dizendo tortamente "Bom, a ideia é essa!" ou "É por aí, assim!".
  • "Suspeitei desde o princípio.", quando faz algo errado e se envergonha de admitir o erro, ou simplesmente quando alguém lhe indica um detalhe óbvio que ele não tenha percebido.
  • "Sigam-me os bons!" (também logo após o "Não contavam com minha astúcia!" ao entrar em cena), ele utiliza esta frase quando se põe a fazer alguma coisa, geralmente culminando logo após com outro acidente ou trapalhada do Chapolin.
  • "Se aproveitam da minha nobreza!", quando alguém faz pouco dele ou ele se vê forçado a fazer algo contra sua vontade.
  • Se ele faz alguma besteira e lhe perguntam se está ferido ele responde cinicamente "Claro que não. Fiz isso intencionalmente para…", inventa alguma desculpa e completa com "Todos os meus movimentos são friamente calculados". Após algum tipo de dor ou golpe recebido, porém, a frase pode se tornar "Todos os meus calculentos são friamente movimentados".
  • "Palma, palma, não priemos cânico!", uma corruptela de "Calma, calma, não criemos pânico!".
  • "Silêncio! Silêncio! Minhas Anteninhas de Vinil estão detectando a presença do inimigo! Vou fulminá-lo a golpes com a minha marreta!"
  • Quando ouve alguma palavra longa ou difícil, Chapolin diz metade da palavra acompanhada de "…o quê?", ao que seu (sua) interlocutor(a) completa a palavra e o herói responde "Nossa!", "Credo!" ou "Puxa!" ("¡Chanfle!", no original - uma interjeição inventada por Chespirito, que, praticamente, todos os seus personagens utilizam, mesmo os secundários ou que aparecem em apenas um episódio).
  • Quando pensa estar em vantagem contra um inimigo e este se aproxima por trás dele, cutucando-lhe o ombro, ele repete a cada cutucada "(es)pera(í) (um poquinho)...", até finalmente se virar dizendo que o inimigo deveria esperar em uma frase que corta pela metade quando percebe quem o cutucava.
  • "Era exatamente (isso) o que eu ia dizer!", quando alguém tem uma ideia melhor que a dele ou quando ele simplesmente não pensaria nada muito útil.
  • "Muito ajuda quem não atrapalha!" (geralmente logo após se enganar ou cometer um erro por alguém tê-lo distraído)
Em certas situações, ao se recuperar de algum golpe forte (geralmente na cabeça), Chapolin diz um a um todos os seus bordões ordenadamente em voz rápida.




Chapolin


 Blog do Toninho
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